HOJE SONHEI...

sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

Noite



Estou só.
A solidão é mais forte, dói mais, sente-se mais.
O calor do fogo, aquece o vazio da tua ausência
O movimento das ruas, enaltece a minha solidão
O silêncio deste canto…
Que pranto!
E a noite demora, demora-se…que lentidão
Nem os ponteiros do relógio sussurram.
Deitada agora nos lençóis, o frio regressa
Enrolo-me, dobro-me, desdobro-me
Procuro…não encontro!
Só!
Só espero adormecer
Adormecer para esquecer, talvez consiga sonhar…
Quero-te
Quero o Sol, quente, ternurento
Quero o Jardim do Tempo
Para nele voar e quem sabe um dia regressar...
O mar salgado cobre o meu corpo
…ainda há um frio amargo
O dia começou, quero-me encontrar
(e amar)
Quero ver-te, sentir-te
Oh sol do meu sonho!
Quão alto estás e de tão longe já viste
Que aqui em baixo são gélidas as noites sem ti
Então meu amor, desce
Vem aqui ao pé de mim
Para te ensinar que é melhor assim
Dançarmos pelos dias que não me sorriste
Em troca dos dias que esperei por ti*

sábado, 16 de fevereiro de 2008

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

Nuvem

A nuvem que caminha sozinha na estrada
É bem real
E seus sentimentos são ilusórios e doces.
Não importa se vou cair, escorregar ou me magoar
Não importa se a núvem se perde na chuva
Não importa se o sol a perder de vista
Importante é o vôo!
A força ... a velocidade do abrandamento!
Importante é isto, aqui e agora
A profundidade da quimera
Que é absolutamente sincera!

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008

BAILADO




Embalando o silêncio nos ombros
Vislumbrando os olhos que já não andam cerrados
Dando de beber aos lábios outrora sedentos
Deixando crescer a flor que brota aqui dentro
Voando sobre pedras
Construídas por pés em núvens e mãos em barro
Assim andamos nós
Num bosque de bailados
Com gestos e murmúrios de conversa
Procurando algo
Sem nunca saber o quê...
Mas aqui continuando
Pois em todos nós existem inquietas asas!*

domingo, 3 de fevereiro de 2008

SONHAR

" Numa ânsia de ter alguma coisa,
Divago por mim mesmo a procurar,
Desço-me todo, em vão, sem nada achar,
E a minha alma perdida não repousa.

Nada tendo, decido-me a criar:
Brando a espada: sou luz harmoniosa
E chama genial que tudo ousa
Unicamente à força de sonhar...

Mas a vitória fulva esvai-se logo...
E cinzas, cinzas só, em vez de fogo...
- Onde existo que não existo em mim?"

Mário de Sá Carneiro

Quero ir ver!

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